A meada fica lá, na gaveta, enrolada.
Não se sabe onde começa, onde termina,
não se sabe de nada.
Tem começo, e tem fim,
bem escondidos.
Eu também me sinto assim:
uma meada enrolada.
Para chegar onde estou,
onde tudo começou?
Qual a mão que me enrolou?
Que trabalho, puxar o fio!
Ver, em perspectiva, o fio reto, completo,
o fio da nossa vida.
Um dia, depois do outro,
como tudo aconteceu,
quem viveu e quem morreu,
como chegamos onde estamos.
Necessitamos de estímulo para agir,
ou de sofrimento para progredir?
Vivenciamos os sentimentos,
sem culpas ou ressentimentos?
Abrimos portas a novas percepções,
sem traumas ou confusões?
Deixamos fluir noites e dias,
demos adeus às vãs filosofias,
conquistamos a sabedoria?
Finalmente, com serenidade,
alcançamos a maturidade?
Para responder sim, ou não,
temos que mexer na meada,
que fica quieta, guardada,
nossa meada enrolada.
Não se sabe onde começa, onde termina,
não se sabe de nada.
Tem começo, e tem fim,
bem escondidos.
Eu também me sinto assim:
uma meada enrolada.
Para chegar onde estou,
onde tudo começou?
Qual a mão que me enrolou?
Que trabalho, puxar o fio!
Ver, em perspectiva, o fio reto, completo,
o fio da nossa vida.
Um dia, depois do outro,
como tudo aconteceu,
quem viveu e quem morreu,
como chegamos onde estamos.
Necessitamos de estímulo para agir,
ou de sofrimento para progredir?
Vivenciamos os sentimentos,
sem culpas ou ressentimentos?
Abrimos portas a novas percepções,
sem traumas ou confusões?
Deixamos fluir noites e dias,
demos adeus às vãs filosofias,
conquistamos a sabedoria?
Finalmente, com serenidade,
alcançamos a maturidade?
Para responder sim, ou não,
temos que mexer na meada,
que fica quieta, guardada,
nossa meada enrolada.
2 comentários:
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É preciso um bocado de coragem para mexer nesses fios; tirá-los das mãos das moiras e tecer (ou desfiar) nossa vida e destino...
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Desenrola, lia-sophia..Vc tem uma cabeça muito interesante. O resto tbem e enrolado?
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