domingo, 1 de junho de 2008

Quereres

Eu queria mesmo
ser o ultraleve do seu sonho,
planador sem dor...
Eu queria mesmo
ser a máquina do seu saber,
(não precisar ver para crer)...
Eu queria mesmo
ser o mito eletronico do seu video,
magia que irradia...
Poderia até ser princesa, acrobata,
estrela, diva, musa paranóica,
roqueira, cintilância, glória...
Mas não fui nada disso, em nosa estória.
Confusa, como ser musa?
Difusa, semifusa, infusada namorada,
mas vital, íntima, assanhada...
Irmâ, guerreira, freira.
Pisando em ovos,
deixo o traça do meu bagaço
em tua boca estendida.
Varro, com alegria,
a ditadura, e sua cara dura
de sua alma ferida.
Morro de vontade de dar uma olhadinha
no mapa do seu futuro.
Ainda a cara no muro?

0 comentários: