segunda-feira, 2 de junho de 2008

O meu amigo budista

-"Só se perde o que se tem".
è a frase preferida
do meu amigo budista
(que eu não quero perder).
Zero com zero dá zero,
palavras do matemático.
Mas o grande catedrático
não me explica os números negativos,
(de uma forma que eu entenda).
É nada ter, e ainda dever?
Eu não entendo nada de contabilidade,
falta-me habilidade.
Devo um bocado, e vivo trabalhando,
trabalho por necessidade.
Por minha vontade,
viveria descansando,
de preferencia, na praia,
somente me bronzeando,
caminhando, filosofando...
Somos um povo com historia
que ninguem guarda na memória.
Somos por demais surrealistas.
De bom, só fabricamos artistas?
Fala, Cabala!
Vou perguntar ao meu amigo budista
se Buda, como Nostradamus, previa
ou se só filosofava.
Que será que Buda escondia
em sua sabedoria?
Qual a sua profecia?

2 comentários:

Anônimo disse...

Puxa vida, Lia-sophia, esse é de dar nó na cabeça... Qual a profecia de Buda? Não foi ele que inventou o "Caminho do meio"? O equilibrio, o pouco ou nada desejar? Eu imagino que o budismo seja muito mais uma filosofia de vida, do que uma religião. È talvez um tipo de comportamento que te afasta de um monte de problemas, até de problemas de saúde. Mas não estamos aqui para resolver problemas que não resolvemos em outras entradas neste plano?

Lia Sophia disse...

Caríssimo anônimo: Quero agradecer seus comentários e visitas.Isto me anima a escrever. Creio que estamos aqui para buscarmos o nosso auto conhecimento, nossa oportunidade de conviver com o belo, o feio, com todo o tipo de situação, sempre com pureza de animo, até o dia em que voemos da gaiola do corpo, onde estavamos prisioneiros, para o colo dos anjos...